O Papa chegou a esta conclusão ao comentar com os peregrinos, congregados na praça de São Pedro no Vaticano, o Evangelho deste Domingo, a Transfiguração no monte Tabor, depois de ter terminado a semana anual de exercícios espirituais.
Como «ponto crucial» desta passagem evangélica, o Santo Padre apresentou a Transfiguração, como algo que «antecipa a ressurreição, mas esta pressupõe a morte».
«Jesus manifesta aos apóstolos a sua glória para que tenham a força de enfrentar o escândalo da cruz e compreendam que é necessário passar através de muitas tribulações para chegar ao Reino de Deus», lembrou.
Recordando que na passagem evangélica se ouve o eco da voz do Pai que pede para escutar Jesus, seu Filho predilecto, o bispo de Roma acrescentou: «Para entrar na vida eterna é necessário escutar Jesus, segui-l'O pelo caminho da cruz».
Deste modo, é possível seguir «levando no coração a esperança da ressurreição».
E fazendo referência à sua última encíclica, «Spe salvi», «Salvos na esperança», reconheceu: «hoje podemos dizer: “Transfigurados na esperança”».
Deste modo, disse, a liturgia apresenta na Quaresma «toda a estrutura da vida cristã, que consiste essencialmente no dinamismo pascoal: da morte à vida».
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